José Serra, candidato a prefeito em São Paulo, arregimenta
defensores de valores conservadores para a disputa (Fernando
Cavalcanti/Milenar)
"O kit-gay era para doutrinar, não para educar", disparou, voltando a mostrar entendimento limitado sobre a cartilha que buscava esclarecer crianças e familiares sobre a importância de se respeitar a todos, sem exceção de nenhuma natureza. O material, edito à época em que Fernando Haddad foi ministro da Educação, foi duramente atacado por setores conservadores da sociedade, sobretudo os religiosos e acabou tirado de circulação pela presidenta Dilma.
Serra tentou ainda minimizar o fato de não ter apresentado ainda um plano de governo para a capital paulista, diferentemente de Haddad, que há tempos destacou um grupo de trabalho para elaborar as diretrizes de um eventual governo seu à frente da maior cidade do país. “Eu não parei de apresentar propostas a cada dia”, disse o tucano.
Ele disse ainda que o processo do caso mensalão em andamento no STF é um “processo em cima do PT”, que deverá impactar nos resultados finais das eleições, mas desviou-se de comentar sobre o chamado “mensalão mineiro”, que envolve integrantes do PSDB. “É típica reação petista, bate a carteira e grita ‘ladrão’ para desviar a atenção”, sem ser cobrado pela reportagem para explicar as denúncias.
O tucano encerra a entrevista acusando o PT de preconceito e advoga para si políticas de combate a discriminações, sem que sejam relatadas exatamente em que áreas elas ocorreram.
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