terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma das leis imutáveis da física é a segunda lei da termodinâmica

Uma das leis imutáveis da física é a segunda lei da termodinâmica, que afirma que tudo acaba por se esgotar, que a entropia (desordem ou caos) total do Universo sempre aumenta. Isso quer dizer que o ferro oxida, nossos corpos envelhecem e decaem, os impérios desabam, as estrelas esgotam seu combustível nuclear e o próprio Universo vai se esgotar, na medida em que as temperaturas caírem, de maneira uniforme, para quase o zero.

A morte do Universo inteiro parece inescapável. Assim, em algum dia do futuro distante, a última estrela vai deixar de brilhar e o Universo inteiro será recoberto de destroços nucleares, estrelas de nêutrons mortas e buracos negros.

Embora a termodinâmica e a cosmologia apontem para a morte de todas as formas de vida no Universo, ainda existe uma saída possível.

É uma das leis da evolução que, quando o meio ambiente muda de maneira radical, a vida deverá se adaptar, fugir ou morrer. A primeira alternativa parece impossível. A última é indesejável. Isso nos deixa com uma escolha: deixar o Universo.

Esta ideia por muito louca que pareça tem os seus defensores, a teoria da relatividade geral de Einstein prevê a existência de 'buracos de minhoca', ou portais que interligam Universos paralelos, e a teoria M, em que o Universo dito 'ecpirótico' (o termo deriva da palavra grega que significa 'conflagração'). Ele parte da premissa de que nosso Universo é uma membrana plana e infinita que flutua num espaço de dimensão superior, um imenso Multiverso.

Este artigo foi retirado do livro Paralell Worlds (do Professor de Fisica Teórica e co-criador da Teoria das Cordas), Michio Kaku.

Um comentário:

  1. https://www.youtube.com/watch?v=xdSHmrvKLP8
    a banda britânica de rock MUSE lançou este ano seu novo cd de estúdio com o nome de Second Law, referência direta à segunda lei da termodinâmica. Um cd apocalíptico, onde a primeira musica já fala da humanidade perdendo a sua supremacia. A segunda lei entao vira uma metáfora a instabilidade e insustentabilidade dos sistemas humanos

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