segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Puto e Piriguete, Até onde vai a Promiscuidade?



Que mal tem isso?

Nenhum a consciência e de cada um, cada individuo faz por si mesmo o que deve fazer, afinal quem somos nós para comandar atitudes? Porem a forma com que isso vem se tornando comum em uma sociedade já assolada pela falta de cultura, é extremamente agravante, uma mulher promiscua com atitudes vulgares é uma mulher, mas uma grande parcela delas faz com que homens que se auto afirmam machos dominantes vulgarizem todas as outras que de alguma forma, não tem nada com isso! Algo extremamente prejudicial, lutamos por vários direitos para as mulheres, de votar, de liderar, de terem um posto de comando igual ao dos homens, e lutamos para que pudessem se expressar de forma igualitária, porem se expressar como mulher, de forma descente. Auto valorizarem-se, não aceitarem tratamentos como descrito, serem tratadas como carne ou objeto de descarte, mas sim com troféu, como o premio mais belo e desejado de forma pura. Qual seria o valor de uma mulher que aceita e gosta de ser retratada com tais palavras em uma musica:
Essa daqui e pica heimmm
Pra novinha safada!!!
Quer fazer uma amor gostoso
Essa daqui e pica heimmm
Ai ai ai
Eu fico por baixo
Ela vem por cima
Ai ai
Eu falo assim pra ela oh oh oh.



Um corpo sendo retratado de forma vulgar e fútil, sem a menor consideração da importância do ser relatado, não dou valor algum a uma mulher que se sujeita e sente orgulho a tal abuso a inteligência, prefiro conquistar uma mulher com valor.

Liberdade de expressão, e não liberdade de se expressar como uma puta!


Desde os primórdios da civilização humana, o proibido o secreto sempre foi desejado
afinal o que não se conhece desperta curiosidade. Porem cada vez mais a sociedade encara a forma de se portar com pouco selo a manter a aparência, e chamar o máximo de atenção de forma natural. Como se fosse necessário vender um produto, colocando em amostra o conteúdo do mesmo, sem pudor ou preocupação, uma mulher bem vestida da ar a imaginação e atiça a conquista do sexo masculino, traz o poder as mãos dela. Já uma mulher promiscua, retira esse poder de busca do homem e da ao mesmo um poder de escolha da mais agradável na amostra.

Qual a divida do homem?

Com a facilidade de conseguir uma mulher, hoje não temos mais o romantismo, não temos mais necessidade de conquista é só chegar e pegar, com isso a generalização do homem como cafajeste, prejudica pouco a que como eu goste mais de algo difícil trabalhado em cima de poemas e elogios, fogosos apaixonados. O homem pegador ou <<puto>>, mostra a cada dia que a valorização da burrice e a falta de bom senso nós deixaram num ponto onde, a cada dia que se passa dificultasse ao amor. O romance torna-se só sexo sem desejo sem amor.

A Promiscuidade Tira a Vontade. 
O que é a experiência? Nada. É o número dos donos que se teve. Cada amante é uma coronhada. São mais mil no conta-quilómetros. A experiência é uma coisa que amarga e atrapalha. Não é um motivo de orgulho. É uma coisa que se desculpa. A experiência é um erro repetido e re-repetido até à exaustão. Se for difícil amar um enganador, mais difícil ainda é amar um enganado.
Desengane-se de vez a rapaziada. Nenhuma mulher gosta de um homem «experiente». O número de amantes anteriores é uma coisa que faz um bocadinho de nojo e um bocadinho de ciúme. O pudor que se exige às mulheres não é um conceito ultrapassado — é uma excelente ideia. Só que também se devia aplicar aos homens. O pudor valoriza. 0 sexo é uma coisa trivial. É por isso que temos de torná-lo especial. Ir para a cama com toda a gente é pouco higiênico e dispersa as energias. Os seres castos, que se reprimem e se guardam, tornam-se tigres quando se libertam. E só se libertam quando vale a pena. A castidade é que é «sexy». Nos homens como nas mulheres. A promiscuidade tira a vontade. Uma mulher gosta de conquistar não o homem que já todas conquistaram, saquearam e pilharam, mas aquele que ainda nenhuma conseguiu tocar. O que é erótico é a resistência, a dificuldade e a raridade. Não é a «liberdade», a facilidade e a vulgaridade. Isto parece óbvio, mas é o contrário do que se faz e do que se diz. Porque será escandaloso dizer, numa época hippificada em que a virgindade é vergonhosa e o amor é bom por ser «livre», que as mulheres querem dos homens aquilo que os homens querem das mulheres? Ser conquistador é ser conquistado. Ninguém gosta de um ser conquistado. O que é preciso conquistar é a castidade.
No contrario às vezes em mulheres que tem independência financeira a falta de desejo de casar, morar junto. Mas querem um namorado fixo. Noto que as mulheres se tornaram mais liberais para terem casos fora da relação principal, mantendo segredo do fato. Existem mulheres que às vezes investem em 2 ou 3 parceiros ao mesmo tempo, com fins de ‘pesquisa’, visando escolher a melhor opção. São situações por prazo limitado. As mulheres hoje estão mais livres para estas condutas, que antigamente gerariam péssimo estigma sobre elas. Mas uma mulher que se orgulhe de ter alguns namorados simultâneos, por longos períodos de tempo, ainda não conheceu. Conheci mulheres promíscuas, amargas, por não conseguirem de fato se sentirem amadas por alguém. Sentem-se usadas, ‘um pedaço de carne’, como já ouvi uma vez. A alegria na promiscuidade ainda me parece um fenômeno tipicamente masculino.
Li recentemente o livro “Diário de Maris” de Vanessa de Oliveira. Foi prostituta durante quase cinco anos, entre 25 e 30 anos de idade. Mulher inteligente, estudante de enfermagem enquanto era prostituta. Graduou-se em enfermagem. O livro é bastante sincero, íntimo, reflexivo. No inicio do processo de ser prostituta com frequência tinha orgasmos com seus clientes. Com o tempo vai ficando exausta daquela vida e perdendo a capacidade de sentir prazer. Atendia de 5 a 8 pessoas por dia e chegou a ganhar de 10 a 15 mil reais por mês. No final do livro afirma: ‘Eu trocaria os cinco mil homens que atendi, por um único a quem eu ame e que me ame. ’
Outro exemplo interessante é o de Anais Min, que foi muito promíscua na juventude, tinha parceiros fixos e outros ‘satélites’. Fala dos fatos com muita liberalidade, publicou a maior parte de seus diários que escreveu a vida toda. No fim da vida reafirma a necessidade feminina de amar e ser amada por um único homem – sexualmente falando. Tem um romance, de fundo autobiográfico que ela escreveu, publicado em português, que fala desta vida promíscua, e da tristeza que ao fim descobre dentro de si: “Uma Espiã na Casa do Amor”.

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